17/05/2021 16:37 | NOTÍCIAS
Este mês, o Grupo Med Imagem, do qual faz parte a Oncomédica, promove a campanha de prevenção da hipertensão arterial, que é uma doença multissistêmica, que compromete vários órgãos do corpo se não for tratada precocemente. Com o mote, "prevenção em alta, pressão em baixa", a campanha chama atenção para a necessidade de prevenir e tratar a hipertensão.
No caso dos pacientes oncológicos, o cuidado e o controle com a pressão arterial não deve ser esquecido. “No paciente com câncer já é conhecida a relação entre o agravamento da pressão arterial e alguns tratamentos oncológicos, como os antiangiogênicos. Isso exige uma maior atenção, fazendo-se necessário iniciar os protocolos antineoplásicos (uso de medicamentos que visam combater o câncer) com o controle correto da pressão arterial, almejando aumentar as chances de sucesso do tratamento oncológico”, explicou o oncogeriatra Ricardo Quirino.
Ele complementa que “a monitorização frequente e com regularidade é uma estratégia para o diagnóstico precoce de uma possível hipertensão arterial sistêmica já no diagnóstico do câncer como também durante o curso do tratamento”, complementou.
O especialista alerta ainda que mesmo em pacientes não oncológicos, é necessário prevenir e controlar a hipertensão para evitar o desencadeamento de outras doenças e eventos graves. “O controle da pressão arterial se faz importante mesmo em pacientes que não tem câncer, pelo fato de estar associado a eventos como Acidente Vascular Encefálico (AVE), síndrome coronariana e insuficiência renal, para citar apenas alguns”, frisou.
Hipertensão
Considera-se hipertenso quem tem uma pressão arterial igual ou superior a 140/90 mm Hg (14 por 9), em pelo menos duas medições, mas mesmo quem tem uma pressão arterial abaixo desse índice precisa ficar atento a alguns fatores de risco associados à pressão alta como: avanço da idade, hereditariedade, obesidade, tabagismo, sedentarismo, má alimentação com excesso de sal, estresse.
Por isso, é fundamental fazer check-ups anuais e também medir a pressão arterial caso tenha algum desses fatores de risco. A identificação da doença e o diagnóstico precoce podem evitar a mortalidade ligada às cardiopatias e Acidente Vascular Encefálico (AVE), entre outras doenças.
Por Catarina Santiago